A
evangelização é o núcleo central da missão da Igreja. Sem esse trabalho, a
Igreja não passaria de um "clube" qualquer. Poderia ser um excelente
"clube de amigos", mas não a Igreja de Jesus.
Não é
suficiente perceber a necessidade da missão, mas é fundamental tomar
consciência de que toda a Igreja, e nela cada batizado ou batizada, é o sujeito
da missão. Fica, pois, muito claro que toda a Igreja é por sua natureza
missionária.
A
Igreja missionária a serviço do Evangelho faz dela uma de suas características
fundamentais. Optar pelo pobre "é condição necessária e irrenunciável do
caráter evangélico da ação da Igreja." (CNBB Diretrizes Gerais da ação
Evangelizadora, 194) É claro que assumir, sem meios termos, a causa dos
excluídos e excluídas exige uma verdadeira reviravolta na própria vida. É
preciso entrar naquele processo de "metânoia" (mudança de
mentalidade) do qual fala o Evangelho.
Daí "a
necessidade de uma conversão de toda a Igreja para uma opção preferencial pêlos
pobres, no intuito de sua integral libertação." (Documento de Puebla, 1134)