quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

3º DOMINGO DO ADVENTO




Dia da Coleta Nacional para a Campanha da Evangelização

A chegada do Senhor se torna mais próxima e somos todos convidados a nos alegrar nesta espera. Que nossos corações, por esta liturgia, se abram ao Cristo, que quer, mais uma vez, nascer entre nós. Preparemos digna habitação e morada reluzente para Aquele que vem!

A alegria do Senhor, que deve reverberar em nós, está em nossa capacidade de nos tornarmos cada vez mais justos e fraternos com nossos irmãos.
 COLETA DA CAMPANHA DA EVANGELIZAÇÃO

Lembre-se de que, ao participar desta coleta, você está colaborando com o Fundo para a Evangelização, que garante os recursos necessários para a ação evangelizadora na sua diocese, na sua região e em todo o Brasil.

A Igreja no Brasil recebe cada vez menos auxílios vindos do exterior para realizar a sua missão. Está na hora de assumirmos a nossa responsabilidade.

Somente assim vamos conseguir a autossustentação da Igreja na obra evangelizadora.

2º DOMINGO DO ADVENTO


Eis que vem o Nosso Deus!
Neste tempo de advento somos questionados sobre o significado da expressão “ser profetas”. Antes de
tudo significa receber um anúncio de esperança. “Todo vale será aterrado e toda montanha será rebaixada.” Deus rebaixará as montanhas e aterrará os vales da soberba, da injustiça social, da incredulidade, e aplainará o caminho da
conversão.
 
A Palavra de Deus nos recorda que todos, batizados em Cristo, participamos da sua missão profética, isto é, temos o dever de anunciar o Evangelho e denunciar as situações mundanas que são antievangélicas.

domingo, 2 de dezembro de 2012

1º Domingo do Advento


“A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera!” (cf. Sl 24,1ss).
Advento é tempo de espera, de esperança, de atitude, de vigilância, de alegria pela vinda de nosso Salvador.
A cor litúrgica dos paramentos é o roxo.
A Igreja reveste-se de Esperança, aguardando o Messias que vem no Natal...
Lc 21, 25-28.34-36 - Disse Jesus: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. Então, eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar a tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem”.
Recadinho: O convite é claro: que estejamos atentos, preparados. Fenômenos ocorrerão no mundo. As palavras de Jesus vêm nos trazer alento e esperança. Haverá angústia, sofrimento, dores, mas tudo isso será prenúncio de libertação. É questão de fé em Cristo: veio até nós, morreu e ressuscitou para nos salvar, para libertar nosso coração das amarras deste mundo. Fonte: www.aparecidadasaguas.com


 
 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

MISSÃO


A evangelização é o núcleo central da missão da Igreja. Sem esse trabalho, a Igreja não passaria de um "clube" qualquer. Poderia ser um excelente "clube de amigos", mas não a Igreja de Jesus.
 
 




Não é suficiente perceber a necessidade da missão, mas é fundamental tomar consciência de que toda a Igreja, e nela cada batizado ou batizada, é o sujeito da missão. Fica, pois, muito claro que toda a Igreja é por sua natureza missionária.







A Igreja missionária a serviço do Evangelho faz dela uma de suas características fundamentais. Optar pelo pobre "é condição necessária e irrenunciável do caráter evangélico da ação da Igreja." (CNBB Diretrizes Gerais da ação Evangelizadora, 194) É claro que assumir, sem meios termos, a causa dos excluídos e excluídas exige uma verdadeira reviravolta na própria vida. É preciso entrar naquele processo de "metânoia" (mudança de mentalidade) do qual fala o Evangelho. 








Daí "a necessidade de uma conversão de toda a Igreja para uma opção preferencial pêlos pobres, no intuito de sua integral libertação." (Documento de Puebla, 1134)













 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Mês Missionário


A Campanha Missionária é promovida em todo o mundo pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) e realizada todos os anos em outubro, Mês das Missões, culminando no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo daquele mês). Neste dia, todo católico é motivado a dar sua oferta material para as Missões.


A responsabilidade pelas Missões é de todos os batizados! Cerca de 1.100 dioceses de territórios de Missão (todo o Continente africano e o asiático, bem como a Oceania e parte da América Latina e países da Europa Oriental) recebem regularmente ajuda financeira anual proveniente das doações dos fiéis.

No Brasil...
Anualmente as POM enviam a todas as dioceses do Brasil, para animar o Mês das Missões vários subsídios. Além disso, para a animação missionária em geral, são realizadas visitas a seminários, participações de cursos de formação e animação pelo Diretor e Secretários Nacionais de cada uma das Obras Missionárias Pontifícias.

Coleta
A coleta feita no Brasil, todo ano, no Dia Mundial das Missões, é destinada ao Fundo Mundial de Solidariedade Missionária, sediado em Roma. Com estes recursos são financiados projetos para catequese, evangelização, formação de agentes de pastoral, construção de Igrejas, capelas, seminários, formação de seminaristas e religiosas(as).

Nos últimos anos, graças ao crescimento da coleta e generosidade do nosso povo, os recursos financeiros do Dia Mundial das Missões celebrado no Brasil têm ajudado projetos para outros países. A Coleta, fruto da generosidade dos brasileiros, tem crescido cada ano, mas pode ser mais generosa.

O relatório da Coleta é apresentado todos os anos ao Secretariado Internacional, publicado no boletim das POM (SIM) e disponibilizado no seu site na internet: www.pom.org.br.
Dia Mundial das Missões
É o dia reservado aos católicos de todo o mundo para especial colaboração pessoal na ação missionária da Igreja, mediante contribuição financeira, oração e sacrifício. Anualmente é celebrado no penúltimo domingo de outubro.

Origem do Dia Mundial das Missões
Na Solenidade de Pentecostes de 1922 o Papa Pio XI interrompeu sua homilia e, em meio a impressionante silêncio, tomou seu solidéu, fazendo-o passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fiéis de São Pedro, no Vaticano, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as Missões.

Mensagem Pontifícia para o Dia Mundial das Missões
Todos os anos, por ocasião do Dia Mundial das Missões, o Papa dirige a palavra a todos os fiéis, com uma Mensagem centrada em temas e necessidades da Missão Universal da Igreja. A primeira mensagem foi publicada em 1963 pelo Papa Paulo VI.

A partir de 1965, portanto, a celebração anual das Missões sempre contou com uma mensagem pontifícia.
 
Fonte: garotadamissionaria.blogspot.com

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SÃO FRANCISCO DE ASSIS



História
 (resumo)

 

 
No dia 4 de outubro celebramos São Francisco de Assis, que nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181 (ou 1182). Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios.
Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.
Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente".

 


O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.
Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização".
Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália.
 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Setembro: Mês da Bíblia


“Não cesseis de falar deste Livro da Lei. Medita nele dia e noite, para que procures agir de acordo com tudo o que nele está escrito. Assim farás prosperar teus caminhos e serás bem-sucedido”
 (Js 1,8)
Ignorar as Sagradas Escrituras é ignorar Jesus Cristo” 
(São Jerônimo)
A importância da Sagrada Escritura encontramos nela mesmo:
 II Tm 3,16-17: “Toda Escritura foi inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça. Assim a pessoa que é de Deus estará capacitada e bem preparada para toda boa obra”
Que o mês de setembro sirva de estímulo para tenhamos não um mês da Bíblia, mas que em todos os dias aprofundemos no estudo do texto sagrado.
 
Tomara que você possa cada vez amar a Palavra de Deus, pedindo as luzes do Espírito Santo que possa compreendê-la cada vez melhor, para poder vivê-la.
A leitura da Sagrada Escritura, deve ser acompanhada de oração, para que seja possível o colóquio entre Deus e o homem” 
(Dei Verbum)

domingo, 12 de agosto de 2012

Agosto, Mês Vocacional!

O mês de agosto é dedicado à reflexão sobre as vocações em geral. Normalmente a própria liturgia da Palavra de cada dia, em especial a dos domingos, dá o tema principal da reflexão e meditação trazida para alimento do povo de Deus. É costume, neste mês, comemorarmos as diversas vocações a cada semana:
- Primeiro domingo: é o dia das vocações sacerdotais.
- Segundo domingo: é o dia da vocação matrimonial.
-Terceiro domingo: recorda-se a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados.
- Quarto domingo: é o dia da vocação do cristão leigo na Igreja, tanto na sua presença na Igreja como também em seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida.

Ao participarmos dessas celebrações não podemos nos esquecer da vocação primeira e mais importante de todas: a vocação à vida cristã e, consequentemente, à santidade! Todos somos vocacionados à santidade e fora desse caminho não temos como viver bem qualquer que seja a nossa vocação pessoal.

 
 
 
 

terça-feira, 31 de julho de 2012

M E N S A G E M D A S Á G U A S

17a. SEMANA DO TEMPO COMUM
Dia 29 de Julho de 2011 - Sexta Feira

FESTA DE SANTA MARTA

TEXTOS: 1Jo. 4,7-16
              Jo.11,19-27 

A liturgia de hoje celebra a pessoa, a história e as mensagens de vida de  Santa MARTA.


1. HISTÓRIA DE VIDA

O nome MARTA significa "SENHORA" e ela morava, em Betânia, mais ou menos há três quilômetros de Jerusalém, com seu irmão Lázaro e sua  irmã Maria. 11,1-2  ;  18-20)
   
Estranhamente os três irmãos, apesar de ricos, eram SOLTEIROS, e esta situação causa surpresa e admiração porque o povo Judeu não valorizava a  virgindade nem o celibato, nem via com bons olhos uma pessoa adulta que não fosse casada, com medo de que esta atitude pudesse impedir a encarnação do messias salvador.

Jesus era muito amigo dos três (Jo. 11.5) e esta amizade, bem como a proximidade da casa de Marta, com relação a Jerusalém tornava-a lugar estratégico e passagem obrigatória, tanto antes, na chegada, como preparação para a entrada na cidade, como refúgio e descanso após  suas orações e trabalhos no Templo e, finalmente, como preparação para a viagem de volta, terminada a peregrinação.

Jesus usava também a casa de Marta quando queria ficar a sós com seus Apóstolos e dar-lhes  formação especial e mais aprofundada de sua doutrina, como vemos em Lc.10,38-42; Mc. 4,10-11.

A festa de Santa Marta foi introduzida na hagiologia e calendário católico pelos Frades Franciscanos, em 1262.

Santa Marta é padroeira dos hoteleiros, por ter sido hospedeira de Jesus.
       
2. MENSAGENS DE VIDA

Nas duas visitas de Jesus à casa destes seus amigos, em Betânia, relatadas pela bíblia: (Lc.10,38-42 e Jo. 11,1-57) em que Marta tem papel principal, ao lado de  Jesus, ela nos revela alguns dos traços principais de seu temperamento e personalidade, que podem ser resumidos nestes:

2.1. VIDA ATIVA: Numa das ocasiões em que Jesus usou a casa de Marta para dar uma formação especial a seus Apóstolos, Marta nos revelou um dos traços de seu temperamento que era a decisão, o dinamismo e a vida ativa. Enquanto Maria ouvia Jesus, dando-nos exemplo de vida contemplativa, Marta se preocupava com os trabalhos da cozinha e da casa exigidos pela hospedagem de Jesus e dos Apóstolos. 

Diferente de sua irmã Maria, Marta era mais dinâmica e ativa. Enquanto aquela ficava sentada, ouvindo Jesus,   sem fazer nada, (Jo.11,20) Marta se agitava, cuidando dos trabalhos da casa e da cozinha, exigidos pela hospedagem de Jesus e dos Apóstolos, ou "foi ao encontro de Jesus" (Lc.10,39-4; Jo.11,36). A atitude, que Jesus tomou, nesta ocasião, aparentemente pode ser interpretada erradamente, como uma reprimenda à Marta. Mas não foi uma atitude depreciativa do trabalho e vida ativa. Ao contrário, foi uma atitude pedagógica para nos ensinar  que a vida espiritual e contemplativa não pode ser impedida, nem tem menos   do que a vida e atividade física, ativa e material. "É a melhor parte, que não pode faltar nem nos ser tirada".  Maria sempre sentada, em casa... Marta sempre agitada, trabalhando, indo ao encontro de Jesus... (Lc. 10,38-42; Jo.11,20)

2.2. ESPÍRITO DE SERVIÇO: Nesta e em outras ocasiões de hospedagem de Jesus e seus apóstolos, Marta nos dá exemplo de espírito de serviço, cuidando da casa e de todo o serviço decorrente da hospedagem de Jesus. Certamente era ela a dona da Casa (Lc.10,39) e, como tal,cabiam-lhe os encargos da casa e recepção dos hóspedes .

2.3. HOSPITALIDADE: Nestas duas cenas, também é sempre Marta que  toma a iniciativa de convidar, receber e hospedar Jesus.

2.4. FÉ NO PODER DE JESUS: "Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas ainda agora eu sei que tudo o que pedires a Deus, ele te dará" (Jo. 11,21-22)  Marta está segura de que Jesus é vida e tem o poder de restituir a vida, mesmo que a pessoa tenha morrido.

2.5. FÉ NA RESURREIÇÃO: Marta embora creia na ressurreição, "Sim senhor eu creio que ele vai ressuscitar" se revela meio indecisa quanto as época em que ela vai acontecer  e  foge da resposta direta, quando Jesus lhe faz esta afirmação, com sabor de pergunta, que assim foi traduzida: "Teu irmão vai ressuscitar", mas cuja verdadeira tradução deveria ser:  "Teu irmão não está morto, mas ressuscitado. ESTÁ VIVO!   Marta desconversa e responde fugindo do assunto...."Eu sei que ele vai resuscitar, na ressurreição do último dia !" (Jo. 11,23-24)
Cercando Marta e obrigando-a a corrigir sua indecisão. Jesus continua dizendo: EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA. QUEM CRÊ EM MIM, MESMO QUE PAREÇA MORTO, ESTÁ VIVO ! E TODO AQUELE QUE ESTÁ VIVO E CRÊ EM MIM, NÃO MORRERÁ NUNCA." (Jo.11,25-26)

    2.6. FÉ EM JESUS COMO MESSIAS: Sem manifestar clara convicção na divindade de Jesus, quando acaba de afirmar que é A VIDA, mas revelando com clareza a fé na sua messianidade Marta responde "Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Messias,o Filho de Deus, que devia vir a este mundo (Jo.11,27)
   
    Em outras palavras: Marta tem certeza de que: a ressurreição é um fato. Jesus é o Messias e muito poderoso. Mas ainda, como muitos Judeus, ainda não tem consciência clara e  segura de que a ressurreição é um fato atual, que já acontece imediatamente após a morte, por que Ele, sendo a vida, para quem está unido a Ele,a morte física não existe e é só aparente, O Corpo não morre, se transforma e isto está acontecendo agora, com Lázaro, que, portanto não morreu, mas está vivo.

   Para provar isto Jesus vai ao sepulcro, chama Lázaro e o mostra total e perfeitamente vivo.

   Foi justamente para provar estas três coisas: a RESSURREIÇÃO como um fato imediatamente após a morte SUA DIVINDADE e, também, SEU PODER, que Jesus protelou sua vinda e deixou que Lázaro "morresse" (Jo,11,4-8)

    Este foi o ponto alto, crítico e final dos ensinamentos e da vida de Cristo. Os judeus entenderam perfeitamente o que ele quis ensinar, mas não aceitaram. Se conscientizaram de seu poder de influência no meio do povo (Jo. 11, 47.49) Por isso daí em diante decidiram matá-lo e começaram tramar  sua morte, com medo dos Romanos obrigando  Jesus a se esconder. (Jo. 11,49-57)

    Daí em diante o Evangelho de São João só relata os últimos e mais profundos ensinamentos de Jesus, nos capítulos 12 a 16, que culminam com a Oração chamada Sacerdotal, ou Oração-testamento de Jesus, no capítulo 17 e os fatos de sua prisão, condenação, calvário e morte na Cruz.

   E Marta foi, com Jesus protagonista central de todos este fatos...